INDICADORES DA QUALIDADE QUÍMICA E FÍSICA DO SOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

Ludmila de Freitas, Ivanildo Amorim de Oliveira, Laércio Santos Silva, Júlio César Vieira Frare, Vinicius Augusto Filla, Romário Pimenta Gomes

Resumo


       A conversão da condição natural para a agricultura, em destaque para a monocultura de cana-de-açúcar impõe mudanças drásticas nos atributos físicos e químicos do solo. Com o objetivo de estudar estas alterações em Latossolo Vermelho distrófico, causadas pelo cultivo contínuo de cana-de-açúcar, selecionaram-se três áreas (mata, cana-de-açúcar e área reflorestada) adjacentes, no município de Guariba (SP). Em cada área, foram coletadas, aleatoriamente, quatro amostras (compostas por quinze pontos), nas camadas de 0-10 cm, e 10-20 cm.  Foram avaliados os atributos químicos: pH, teor de matéria orgânica (MO), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), alumínio (Al), acidez potencial (H+Al), saturação por alumínio (m%), enxofre (S), manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), boro (B), ferro (Fe), e calculados os valores, capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação por bases (V%); e também os físicos, como: macro e microporosidade, densidade do solo, porosidade total e textura (areia fina, areia grossa e argila) de cada amostra nas duas profundidades estudadas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as comparações das médias das variáveis dentro de cada ambiente estudado foram feitas pelo teste de Tukey a 5 %. Os atributos químicos, físicos do solo e a matéria orgânica são fortemente alterados pelo uso e manejo do solo, tendo como referência a vegetação nativa, o que permite o uso desses atributos como pedoindicador ambiental da qualidade física e química do solo. A qualidade do solo para as áreas avaliadas segundo os métodos utilizados está assim ordenada: Mata Nativa> Reflorestamento> Cana-de-açúcar.


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